Heráclito é ouvido por duas horas pela Justiça Eleitoral
Depois de duas horas e meia de audiência para os procuradores da República, Tranvanvan Feitosa e Marco Aurélio Adão, o senador Heráclito Fortes (DEM) confirmou a denúncia que fez sobre compra de votos no interior do Estado. O senador e os procuradores disseram que não vão comentar o assunto, porque tramita em segredo de Justiça.
O Ministério Público mandou a Polícia Federal abrir investigação para apurar o caso. A PF já está investigando mais de duas dezenas de denúncias de compra de votos, todas por determinação do procurador regional eleitoral.
Heráclito Fortes denunciou que um representante do prefeito de Coronel José Dias o procurou durante um comício no interior, alegando que poderia lhe declarar apoio político se ele lhe desse R$ 60 mil.
Vários políticos já denunciaram que está havendo compra de votos no interior. O candidato a governador pelo PSDB, Sílvio Mendes, chegou a dizer que havia uma tabela para compra e venda de votos, de acordo com o cargo em disputa.
O procurador Marco Aurélio Adão disse que não pode se manifestar sobre investigação em andamento, porque senão atrapalha. O processo vai tramitar em segredo de Justiça. O mesmo argumento foi utilizado pelo senador, ao sair do Ministério Público Federal. “Não posso falar nada. Não posso”, declarou o senador.
Os candidatos a senador Wellington Dias (PT) e Ciro Nogueira (PP) também deram declarações públicas sobre compra de votos no interior. Wellington disse que preferia perder a eleição a ter que comprar votos para se eleger senador. Ciro pediu providências do Ministério Público para coibir esta prática.
“Sai da Procuradoria da República onde, a convite do procurador Marcos Aurélio Adão, contribuí com o Ministério Público na apuração de denúncias de compra de votos. Quero dizer que estou absolutamente tranquilo, porque sei que estou cumprindo com o meu papel de cidadão”, postou o senador Heráclito Fortes, no twitter.
Fonte: Clica Piauí
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