Mulher de mineiro preso em jazida no Chile batiza filha recém-nascida de Esperança
Bebê iria se chamar Carolina, mas nome foi alterado a pedido do pai, que aguarda resgate a 700 metros de profundidade
Preso a 700 metros de profundidade desde 5 de agosto na jazida San José, no Chile, o mineiro Ariel Ticona tem um novo motivo para sobreviver ao período de três meses previsto para o resgate. Nesta terça-feira, nasceu Esperança, sua primeira filha. O nome, escolhido pelo pai, é uma alusão à esperança de que o trabalhador seja retirado com vida da mina.
Com pouco mais de três quilos e 48 centímetros, Esperança nasceu às 12h20 desta terça-feira (horário local). Antes de entrar na sala de cirurgia de um hospital de Copiapó, a 800 quilômetros ao norte de Santiago , a mãe da criança e mulher do mineiro, Elizabeth Segovia, disse estar nervosa.
De acordo com ela, Ticona havia prometido estar na sala de parto. No entanto, com o acidente que impediu os mineiros de deixar o interior da jazida, pediu a sua mulher para encaminhar imagens do nascimento do filho.
— O pedido foi cumprido por uma irmã minha. Esperamos que a fita (com o vídeo) chegue até o interior da mina e que seja compartilhada por ele e pelos companheiros — contou Elizabeth.
Dois mineiros já se tornaram pais
Dois mineiros já se tornaram pais desde que estão presos na mina. Inicialmente, Esperança seria chamada de Carolina. Contudo, o acidente mudou os planos do casal. Assim como os demais 32 mineiros, Ticona se comunicou com a família por meio de vídeos e bilhetes. A recente instalação de fibra óptica por um dos dutos entre a galeria e a superfície permite que as famílias se comunicam diretamente.
Nos primeiros vídeos encaminhados pelos mineiros à superfície, filmado por câmeras em miniatura enviadas por socorristas, Ariel aparece falando de sua esposa.
— Ela está em casa, grávida. Falta muito pouco para o nascimento de nossa filha. Peço a ela para mudar o nome para nossa filha. Um beijo de distância, dizia em um dos vídeos.
Com pouco mais de três quilos e 48 centímetros, Esperança nasceu às 12h20 desta terça-feira (horário local). Antes de entrar na sala de cirurgia de um hospital de Copiapó, a 800 quilômetros ao norte de Santiago , a mãe da criança e mulher do mineiro, Elizabeth Segovia, disse estar nervosa.
De acordo com ela, Ticona havia prometido estar na sala de parto. No entanto, com o acidente que impediu os mineiros de deixar o interior da jazida, pediu a sua mulher para encaminhar imagens do nascimento do filho.
— O pedido foi cumprido por uma irmã minha. Esperamos que a fita (com o vídeo) chegue até o interior da mina e que seja compartilhada por ele e pelos companheiros — contou Elizabeth.
Dois mineiros já se tornaram pais
Dois mineiros já se tornaram pais desde que estão presos na mina. Inicialmente, Esperança seria chamada de Carolina. Contudo, o acidente mudou os planos do casal. Assim como os demais 32 mineiros, Ticona se comunicou com a família por meio de vídeos e bilhetes. A recente instalação de fibra óptica por um dos dutos entre a galeria e a superfície permite que as famílias se comunicam diretamente.
Nos primeiros vídeos encaminhados pelos mineiros à superfície, filmado por câmeras em miniatura enviadas por socorristas, Ariel aparece falando de sua esposa.
— Ela está em casa, grávida. Falta muito pouco para o nascimento de nossa filha. Peço a ela para mudar o nome para nossa filha. Um beijo de distância, dizia em um dos vídeos.
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