terça-feira, 28 de dezembro de 2010

NOTICIAS INTERNACIONAIS.

Irã enforca acusado de espionar para Israel, diz agência

Segundo agência oficial, Ali Siadat passava informações ao Mossad.
Ele foi preso em 2008, quando tentava deixar o país junto com a mulher.

Da BBC
 
O Irã enforcou nesta terça-feira (28) um homem acusado de espionar para o serviço de inteligência de Israel, segundo informou a agência de notícias oficial iraniana, Irna. O iraniano Ali Akbar Siadat foi executado dentro da prisão Evin, em Teerã, segundo autoridades judiciais.
 
Segundo a Irna, ele teria mantido contato com o Mossad, o serviço de inteligência israelense, durante vários anos e teria passado informações sobre as atividades militares iranianas. Ele foi preso em 2008, ao tentar deixar o país com a mulher.

Segundo a agência iraniana, Siadat "confessou ter transferido informações para o Mossad sobre as atividades militares do Irã" e também "ter recebido US$ 60 mil para dar informações secretas para o regime sionista".

Ele foi acusado de dar detalhes sobre bases militares, aviões de guerra, voos de treinamento, acidentes aéreos e mísseis. O relato da Irna não esclarece se Siadat era um funcionário público ou militar e como ele obteve a informação. Ele teria encontrado seus contatos na inteligência israelense durante viagens à Turquia, Tailândia e Holanda.

A lei iraniana prevê a aplicação da pena de morte para crimes de espionagem. Em 2008, um engenheiro de telecomunicações iraniano, Ali Ashtari, foi enforcado após ser condenado por espionar para o Mossad.

O governo iraniano rotineiramente acusa Israel de promover atividades hostis contra o Irã, incluindo espionagem contra suas Forças Armadas e seu programa nuclear. Segundo a Irna, um segundo homem, Ali Saremi, também foi enforcado nesta terça. Saremi era acusado de manter ligações com o grupo opositor Organização Mujahideen do Povo do Irã.

Ele foi indiciado por participar de atividades de grupos contrarrevolucionários e de dar informações a eles, segundo a agência iraniana. Saremi havia sido preso várias vezes desde a Revolução Islâmica iraniana de 1979.

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