domingo, 12 de dezembro de 2010

GOLPE.

Procurado por suspeita de golpe milionário se entrega em MG

Thales Maioline está foragido desde agosto deste ano.
Ele é acusado de dar golpe que pode chegar a R$ 86,1 milhões.

Do G1 MG
 
Thales Maioline é acusado de sumir com milhões em dinheiro de invetsidores.
Thales Maioline é acusado de sumir com milhões
em dinheiro de investidores. (Foto: Reprodução/TV Globo)
 
O foragido da Justiça Thales Maioline, de 34 anos, suspeito de dar golpe milionário em investidores, se entregou à polícia mineira no início da tarde deste domingo (12), de acordo com a assessoria da Polícia Civil.

Ele tem 34 anos e era procurado desde o início de agosto, quando teve a prisão decretada. Ele teria sumido com o dinheiro de investidos atraídos pela promessa de rentabilidade alta. O suspeito se apresentou espontaneamente à Seccional Noroeste, no bairro Alípio de Melo, foi conduzido para exame de corpo de delito e segue para o Centro de Remanejamento de Segurança Prisional (Cersp) São Cristovão,  de acordo com a Polícia Civil.

O advogado Marco Antônio de Andrade, que defende Maioline, disse  o G1 neste domingo (12) que o cliente decidiu se entregar para "dar solução ao caso". "Não fazia sentido continuar onde estava, se tornar um eterno fugitivo não tem razão de ser", falou o advogado.

Maioline era dono da Firv Consultoria e deu entrevista ao jornal Estado de Minas, onde contou ter se refugiado no interior da Bolívia e disse que está pronto para se entregar. Ao jornal, ele afirmou que decidiu se entregar para proteger a irmã e um amigo, sócios da empresa, e que estariam sendo ameaçado de morte. A apresentação espontânea pode atenuar a pena. O jornal diz que a fraude pode chegar a R$ 86,1 milhões.

Quando a prisão dele foi decretada, segundo a polícia, Maioline teria dado o golpe milinionário em cerca de 2 mil investidores de varias cidades mineiras. Segundo as investigações, a Firv captava recursos, oferecia altos rendimentos, mas não conseguia pagá-los. A empresa com sede em Belo Horizonte tinha uma ramificação em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonh, de acordo com a polícia.   Alguns investidores foram investigados por sonegação, por não terem declarado as aplicações ao Imposto de Renda.

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