quinta-feira, 3 de março de 2011

POBRE PIAUI - GREVE NA EDUCAÇÃO.

Depois da audiência vai ter uma assembleia que vai encaminhar a realização de uma assembleia geral na sexta.
O motivo: o secretário Átila Lira se compromoteu em enviar uma proposta por escrito para os professores grevistas.
Atualizada às 16h50"O governo do Piauí é igual a feijão: só funciona na pressão".


Assim Odeni Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí - Sinte/PI - abriu a audiência pública na Assembleia Legislativa para tratar da greve da categoria.

O encontro começou com confusão. Manifestantes queriam invadir o plenarinho da Alepi. Odeni precisou subir em uma cadeira para acalmar todos e negociar a entrada de apenas algumas pessoas.


A proposta foi do deputado Evaldo Gomes (PTC), aprovada na Alepi por unanimidade. Quem comanda a sessão é Belê Medeiros (PSB), presidente da comissão de administração. Margarete Coelho (PP), Kléber Eulálio (PMDB), Nerinho (PTB) e Juliana Moraes Sousa (PMDB) também participam.

O secretário estadual de Educação, Átila Lira, participa com outros representantes do governo. Todos vaiados quando falam. Quem fala em apoio ao movimento é aplaudido.

"A Secretaria de Educação não vai deixar que um milhão de estudantes piauienses fique refém de ninguém. A Secretaria é responsável pelo ensino público e privado do Estado do Piauí", disse Átila Lira.

A greve começou no dia 14. Odeni Silva avisou que os professores não vão aceitar cortes nos dias trabalhados. "O governo só sabe ameaçar. Não sabe negociar. Nós temos compromisso com a Educação. Nós vamos repor as aulas".

Dependendo do tempo que durar a audiência, o Sinte fará assembleia no pátio da Alepi ainda hoje. Se não houver tempo, a reunião para deliberar sobre a greve será na sexta-feira.
Francisco Magalhães (flash da Assembleia)
Fábio Lima (da Redação)
redacao@cidadeverde.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário