sábado, 29 de janeiro de 2011

POBRE PIAUÍ - ALOPRADOS.

Operação Geleira: APPM orienta envolvidos a colaborar com PF

Marcos Patrício diz que muitos documentos apreendidos não são provas de irregularidade.


O Advogado da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Marcos Patrício, em entrevista ao Jornal do Piauí, declarou que muitos documentos apreendidos durante a operação Geleira da Polícia Federal não são provas de irregularidades. Ele disse ainda que a orientação da entidade é de que os gestores facilitem e auxiliem nas investigações.
 
Thiago Amaral/CidadeVerde.com
A operação da PF investiga um esquema de notas frias em diversas cidades do interior do Estado. “Há notas que mostram municípios que adquiriram R$ 456 em mercadorias, outras com R$ 1.800. Quem vai fazer fraude com esse valor?”, questiona.

Segundo o advogado, “a maioria esmagadora das contas foram feitas corretamente, com processos licitatórios através de pregão, com empresas regulares”. Ele acrescenta que apenas sete prefeitos e dois ex-prefeitos foram indiciados e estão sendo investigados e que a maioria das as empresas supostamente envolvidas estão regulares perante o fisco, possuem sede física e notas fiscais online.


“O município ter comprado em uma das empresas que transacionou com outra não significa que ele esteja envolvido com toda essa confusão”, pontua.

Patrício diz ainda que os prefeitos e ex-prefeitos compareceram voluntariamente à sede da PF e foram orientados pela APPM a colaborar com as investigações.

Carlos Lustosa Filho
redacao@cidadeverde.com

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