quarta-feira, 9 de março de 2011

POBRE PIAUI - ALOPRADOS.

Durante o Carnaval, vereadores flagram falta de médicos até no HUT

Os parlamentares irão fazer um relatório da visita e entregará para o prefeito Elmano Férrer e Pedro Leopoldino.


Em visitas surpresas aos maiores hospitais da capital, os vereadores de Teresina detectaram uma lamentável constatação neste carnaval: falta de médicos, superlotação em hospitais e muitas queixas sobre a longa espera no atendimento.

Neste feriadão, os vereadores R. Silva (PP) e Décio Solano (PT) visitaram os hospitais do Promorar, Parque Piauí, Buenos Aires, Matadouro, Santa Maria da Codipi e Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Os parlamentares da Comissão de Direitos Humanos da Câmara constataram que um número de pacientes internados era superior ao habitual. Além disso, os pacientes estavam sendo atendidos por acadêmicos sem supervisão.

Veja os problemas detectados nos hospitais:
Santa Maria da Codipi
Superlotação e espaço aberto nos plantões de Pediatria. Domingo e terça-feira não tem médicos para atender as crianças.

Matadouro
Não tem médico Clínico Geral na segunda-feira e nem pediatria nas terças.

Promorar
Não tem médico cirurgião. O que trabalhava entrou de férias e a vaga está aberta.

HUT
Falta de um clínico geral. O profissional não compareceu na segunda-feira de Carnaval e nem comunicou o plantão.

Parque Piauí
Reclamação dos profissionais de saúde da sobrecarga de trabalho. Uma média de 150 a 240 pacientes são atendidos por plantão.

Acidente de moto
Para R. Silva, além do HUT o que chamou atenção foram as internações por acidentes de moto nos hospitais de Teresina. “Faltou blitze e fiscalização da Strans e do Detran nesse Carnaval”, disse.
Relatório
Os vereadores vão concluir o relatório e vão encaminhar para o prefeito Elmano Férrer e para o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Pedro Leopoldino para as devidas providências.
Décio Solano informou que no domingo (06) o Hospital do Parque Piauí atendeu 214 pacientes no plantão. "Esse número é muito alto. Normalmente atende-se 10% disso. É sinal que a parte ambulatorial não está funcionando. Além disso nós observamos a grande presença de acadêmicos e nenhum profissional supervisando. Se ocorresse algum erro médico, como seria?", indagou.

As visitas continuam amanhã (10) nos hospitais do Monte Castelo, Dirceu e Satélite.

Yala Sena e Leilane Nunes
redacao@cidadeverde.com

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