segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ENEM

MEC estuda reaplicar Enem para candidatos com caderno de provas amarelo.

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Os candidatos que tiveram problemas ontem (6) com o caderno de provas de cor amarela do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão refazer a avaliação caso tenham sido lesados. Essa possibilidade será adotada “em último caso”, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação. O Inep recebeu a informação de que algumas provas amarelas de um lote específico tiveram problema de montagem e portanto não continham todas as 90 questões. Calcula-se que o problema ocorreu em menos de 1% do total das provas, totalizando cerca de 20 mil cadernos.

Para evitar cola, o Inep faz versões diferentes da prova, cada uma identificada por uma cor. Neste ano foram adotadas azul, amarelo, branco e rosa. As questões são as mesmas, mas organizadas em ordem distinta. Em cada local há uma reserva técnica de 10% de provas.   Segundo o Inep, a maioria dos estudantes prejudicados pôde trocar o caderno. Por isso, a instituição acredita que seja pequeno o número de estudantes que precisarão refazer o exame.

No ano passado, o Inep teve que reaplicar a prova para alunos de uma escola no Espírito Santo que ficou alagado no dia do Enem. Esses candidatos fizeram o exame junto com a aplicação feita para os presidiários posteriormente. Neste ano, a prova dos presídios está marcada para 6 e 7 de dezembro e uma das possibilidades é que os candidatos da prova amarela sejam reavaliados nesta data.

Para o presidente do Inep, Joaquim Soares Neto, os problemas com as provas amarelas e o erro de impressão da folha de respostas não comprometeram o exame, que ele classificou como “um sucesso”.

Também houve entraves relacionados à segurança. Em Recife, um repórter conseguiu entrar no banheiro com o celular e mandar uma mensagem de texto ao jornal em que trabalha informando o tema da redação. O Inep encaminhou o caso à Polícia Federal. Em Belo Horizonte, um aluno foi pego usando o celular dentro da sala de aula e foi retirado para prestar informações à polícia. Para Neto, não houve falhas de segurança.

Fonte: AB

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