Com medo, moradores do Rio dizem que mudaram a rotina
Boatos de fechamento de comércio na PUC levou carro da PM ao local.
Com os ataques a motoristas, universitários evitam sair à noite.
A estudante Monique Miranda diz que
evita passar de carro pelas linhas Vermelha e Amarela (Foto: Liana Leite/G1).
A onda de violência que atingiu o Rio nos últimos dias fez com que moradores da cidade alterassem sua rotina. Um boato de fechamento do comércio no entorno da PUC (Pontifícia Universidade Católica), na Gávea, Zona Sul do Rio, na tarde desta terça-feira (23), levou um carro do 23º BPM (Leblon) ao local, segundo funcionário da universidade.evita passar de carro pelas linhas Vermelha e Amarela (Foto: Liana Leite/G1).
O boato não foi confirmado. A estudante de direito, Monique Miranda, 22 anos, disse que deixou de sair à noite. A jovem, que mora em Higienópolis, no subúrbio, evita passar por locais como linhas Amarela, Vermelha e Túnel Rebouças, pontos que considera perigosos.
Já Débora Calçado, de 21, também estudante de Direito, evita passar de carro por algumas ruas de Laranjeiras, também na Zona Sul, barro onde mora. “Não faço mais o retorno em frente ao Palácio Guanabara. Estou com medo desses ataques ”, disse.
Polícia Militar faz blitz na Lagoa, na Zona Sul
(Foto: Liana Leite/G1).
A auxiliar de creche Maria Augusta Ribeiro, 50, afirmou que não sai mais de casa à noite. “Trabalho na Gávea e moro em Rio das Pedras (Jacarepaguá, na Zona Oeste). “Já mudei de uma comunidade no Caju (Zona Portuária) por causa da violência. A gente precisa evitar se expor a esses riscos à toa”.(Foto: Liana Leite/G1).
De acordo com o 23º BPM, a polícia está realizando a “Operação Cerco Amplo” em toda a cidade. Nesta terça, o batalhão realizou patrulhamento em quatro pontos de entrada e saída da Zona Sul. Uma blitz foi montada na Avenida Borges de Medeiros, em frente ao Parque dos Patins, na Lagoa.
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