quarta-feira, 13 de abril de 2011

ACIDENTE - VÔLEY FUTURO.

‘Foi apenas um susto’, diz jogadora de vôlei sobre ônibus que tombou

Levantadora Ana Cristina minimizou o acidente com o veículo da delegação.
Caso mais grave foi da líbero americana Stacy Sykora, que bateu a cabeça.


 

Marcelo Mora Do G1 SP
“Foi mais o susto.” Foi desta forma que a levantadora Ana Cristina, jogadora do Vôlei Futuro, equipe de Araçatuba, no interior do estado, sintetizou o acidente com o ônibus que levava a delegação para o Ginásio Prof. José Liberatti, em Osasco, na Grande São Paulo, por volta das 20h desta terça-feira (12). O time feminino de vôlei iria enfrentar o Sollys Osasco pelas semifinais da Superliga 2010/2011.

No horário, chovia forte e a pista estaria um pouco alagada. O motorista do ônibus bateu em uma mureta em uma alça de acesso à avenida onde está localizado o ginásio e tombou em seguida na via. De acordo com os relatos das atletas e de integrantes da comissão técnica, todos encaminhados ao Hospital Regional de Osasco, a 200 metros do acidente, foi “tudo muito rápido”.
“Foi só um susto. Na hora, a gente não sabe direito o que está acontecendo e ficamos um pouco nervosas. Mas está tudo bem, felizmente. Só estou um pouco cansada”, disse Ana Cristina. A colega de time dela, Fernanda Gritz, mesmo exibindo um corte no lado direito do rosto, minimizou o ocorrido. “Não dá para saber direito o que aconteceu, mas está tudo bem. Estava tudo muito escuro na hora, e ficamos um pouco assustadas, mas foi só, contou, ao deixar o hospital, por volta das 22h15.
Fernanda Gritz com corte no rosto (Foto: Marcelo Mora/G1)
Fernanda Gritz com corte no rosto (Foto: Marcelo Mora/G1)

O assistente-técnico Gleison Luís deixou o hospital mancando, depois de sofrer uma pancada na canela. “Foi tudo muito rápido. Bateu e começou a tombar. Foi tombando devagarzinho. A maioria saiu tranquilamente do ônibus, mas algumas começaram a ficar nervosas”, relatou.

Das 16 pessoas encaminhadas ao Hospital Regional, 15 eram mulheres. A grande maioria sofreu apenas cortes superficiais e escoriações leves. Os casos mais graves foram da líbero americana Stacy Sykora, que bateu a cabeça, onde sofreu um corte, e de um cinegrafista, de cerca de 25 anos, que acompanhava a delegação, e teve uma fratura no ombro.

Nos primeiros exames realizados, foi constatado um edema na cabeça de Stacy. Nervosa, ela teria, inclusive, desmaiado e, por isso, foi encaminhada ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a realização de novos exames. Até as 23h, outras quatro atletas do Vôlei Futuro permaneciam realizando exames no hospital.

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