terça-feira, 26 de abril de 2011

O Jornal Diário do Povo estampou manchete na página 3 de sua edição do dia 19 último, informando que o TCE e o Ministério Público vão fiscalizar e vasculhar o destino dado a 1,2 bilhão no conturbado governo do Sr. Wellington Dias.
O que causa estranheza é o fato de um volume tão grande de recursos, não ser de interesse de debates na Assembléia Legislativa e muito menos, ter merecido uma análise por mais pálida que fosse pelos canais de televisão.
Ora, até parece que o Diário Povo mostrou o possível desvio de conduta de 1,2 mil reais. Imaginem o desvio de 1,2 milhão, Já seria uma loucura, mas, atentem bem, estamos falando do destino dado a 1,2 bilhão de reais. Isso é de uma gravidade muito grande. Já mostramos que em 2009 e 2010 entraram nos cofres do Piauí de receitas líquidas, R$ 12,86 bilhões de reais. Algo assombroso e merecedor de uma investigação federal envolvendo o MP e a Policia Federal.
Essa panaceia com dinheiro público no Piauí, a cada dia vão aparecendo  coisas graves e tão escandalosas de fazer medo. Nunca antes na história desse estado tivemos noticias de tão descarada e deslavada roubalheira.
O montante de recursos que entraram nos cofres do estado do Piauí, daria para fazer todas as obras públicas consideradas de infra-estruturar desde o Porto de Luiz Correia, até chegarmos à Rodovia Transcerrado, na região dos cerrados. Infelizmente, nada disso aconteceu, e o que se ouve, é de uma gravidade que precisa ser levado mais a sério, tanto pela chamada grande imprensa, como pela Assembléia Legislativa e pelos órgãos de fiscalização. O que se ouve em cada esquina e em cada roda é de que nunca se desviou tanto dinheiro público no Piauí. E o mais grave, é que não existem obras que justifiquem ou que possam ajudar na comprovação da aplicação desses recursos.
Estamos vivendo no Piauí, um verdadeiro mar de lama, em termos de desvio de dinheiro público de suas finalidades e as ações para apurar os possíveis desvios desses recursos estão ainda sob a responsabilidade de poucas pessoas.
Louve-se aqui o interesse firme do promotor Fernando Santos que, auxiliado pelo TCE a pedido do governador Wilson Martins, que mandou investigar o que foi feito com R$ 7 bilhões que entraram nos cofres do Piauí, de um montante de R$ 12.86 bilhões, dos quais, acredita-se, que R$ 5 bilhões foram para a folha de pessoal e os sete restantes só Deus sabe que rumo tomou. Que o dinheiro entrou, entrou! Agora, para onde ele foi, é o nó da questão.

Isso precisa ser apurado e com mão de ferro. É muito dinheiro sem que tenhamos obras que justifiquem a aplicação dessa montanha de dinheiro.

Isso é muito grave e já começa cheirar a coisa ruim e tem muita gente correndo o risco de ser execrada ética, política e moralmente. Vamos aguardar!

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