POLICIAL.

Parnaíba entregue aos assaltantes.

Situação que é resultado de assalto em Parnaíba. Foto: Ilustrativa / Daniel Santos

Os constantes assaltos em Parnaíba geraram um mal-estar para a população que se considera vulnerável diante da impunidade. A exemplo do comerciante Aloísio Magalhães de Freitas, outras vítimas sofrem assaltos a mão-armada a qualquer hora.

 

A situação sugere que a Polícia Militar esteja amarrada e a Civil sem força para atuar. Surgiram conversas entre os policiais militares de uma suposta desarticulação do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva, o GIRO. Segundo eles, a retirada de um dos idealizadores da equipe, o sargento Souza Filho, fragilizou o grupo, o que incentivou a saída de alguns membros.

 

Dentro do Giro funcionava uma equipe de investigação reservada que realizava os trabalhos, e o próprio grupo efetuava as apreensões e prisões. O fato desmotivou a equipe. Um dos policiais, Arnóbio Farias, membro do Giro, que trabalhava na investigação junto à delegacia do 2° Distrito Policial, foi transferido para os serviços internos do 2° batalhão de Polícia Militar.

 

A Polícia Civil se queixa da falta de estrutura para trabalhar. Com a criação da Central de Flagrantes em Parnaíba, houve aumento no registro de ocorrências, mas também uma descentralização dos distritos, pois os agentes policiais das delegacias se revezam na central. Os assaltantes parecem estar mais a vontade com uma polícia fragilizada neste município. Roubos, assaltos a pessoas e estabelecimentos comerciais, bem como mortes correspondem à realidade da segurança em Parnaíba.

Portal Costa Norte